sábado, 23 de agosto de 2014

Vitamina C


Quem não gosta de morango, acerola e ameixa? Essas frutas de tons rubros, embora às vezes menos cortejadas à mesa, são igualmente abastecidas de vitamina C — na ciência, também chamada de ácido ascórbico. Para acertar em cheio nas compras, guie-se pela cor da casca das parentas do morango: quanto mais intensa, mais poderosa a fruta é. Isso porque no pacote nutricional, a vitamina C não está sozinha. Vem acompanhada de pigmentos que não só tingem esses alimentos da fruteira, como reforçam opoder antioxidante deles.




Prevenção no hortifrúti

Foi-se o tempo em que vitamina C era sinônimo só de laranja. O grupo das amorasframboesas e até da exótica cranberry ostenta suas reservas do nutriente. E razões para cobiçarmos a vitamina não faltam. Para começar, é popular por agir na proliferação dos glóbulos brancos do sangue (linfócitos), turbinando a resposta imunológica quando a resistência deixa a desejar. “Melhora a capacidade de defesa contrainfecções, proliferação das células tumorais e controle de processos alérgicos”, enumera Elaine Rocha de Pádua, nutricionista e diretora da DNA Nutri (SP). A vitamina C ajuda, ainda, na absorção do ferro, importante para a ação dos glóbulos vermelhos. De fato, eles não integram o sistema imune, mas garantem oxigênio para que todas as outras células aguentem firme e forte. Até para quem vive à beira de um ataque de nervos a tal vitamina funciona como antídoto. Sabe-se que em fases de tensão máxima os estoques da substância na glândulas suprarrenais (localizadas acima dos rins) despencam. E o ácido ascórbico é justamente quem ajuda a regular as reservas do hormônio adrenalina nas glândulas dando um chega pra lá na ansiedade e no estresse. A vitamina também colabora na produção de neurotransmissores, como serotonina, dopamina e norepinefrina, relacionados ao controle do humor.

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